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O que um Golden Retriever tem em comum com uma manada de elefantes?

Eu fui concebida no Rio de Janeiro, na Ilha do Governador. Ainda criança, fui para a Tijuca, depois me casei, morei de novo da Ilha do Governador, depois novamente na tijuca até o ano de 2020, quando vim morar no Recreio dos Bandeirantes.

Para aqueles que não são daqui ou não conhecem bem a cidade do Rio de Janeiro, vou explicar alguns detalhes.

A Ilha do Governador, apesar de ser uma ilha, não precisa de um barco para chegar lá não ok?

A tijuca é um bairro tido como perigoso em violência, porém muito eficaz para os moradores no que concerne a ficar esperto e poder circular em qualquer lugar depois de ultrapassar e sobreviver aos “perigos” da tijuca.

E o Recreio dos Bandeirantes, não é um lugar onde os bandeirantes param para lanchar, é um bairro perto da praia, logo depois da Barra da Tijuca (olha a tijuca aí de novo genteee!) mas também de muito mato.

Tá Luciana, e por que de novo? Bem, porque o tijucano tem a capacidade de ser onipresente. Você pode estar no meio da Disney, nos achados e perdidos, procurando por sua esposa e seu filho (juro que esse caso é real, foi meu marido que se perdeu.... kkk), e quando chamam algum brasileiro que trabalhe no parque para ajudar, imagina de onde ele é no Brasil? Da Tijuca gente! Podem testar a teoria... em qualquer lugar que você esteja, você sempre vai dar de cara com um tijucano, é incrível!

Voltando a minha localização. Sendo um pouco mais exata, eu morava bem na meiuca do recreio, bem perto de tudo, shopping, mercado, dava até para andar a pé. Porém hoje, moro no que chamo de O FIM do recreio. É assim, você vai até o final do recreio, bem no final da praia, dobra a direita e entra aqui, no FIM do recreio.

Não é um lugar esquisito, nem pequeno, mas é o final da linha, daqui ou você vai para Prainha e Grumari ou para Vargem Grande e então, já era, virou roça de vez.

Para você ter uma ideia, por aqui é comum encontrar no caminho, jiboia, capivara e até jacaré. Tem gavião, quero-quero, gaivota, urubu, calango e as mais diversas espécies de plantas em meio a civilização.

Quando me perguntavam como era o lugar para onde eu tinha me mudado, eu costumava dizer: você entra na floresta amazônica, vira à esquerda, passa o portão branco, adentra no pantanal e aí, é só me gritar que eu apareço de algum lugar! Kkkkk

Brincadeiras a parte, vamos a história da manada de elefantes....

Aqui nessa atual casa, tem muitas, mas muitas, mas muitas plantas, árvores, coqueiros e aquelas lindas cercas vivas de flores vermelhas e lírios da paz.

Pois bem, estava brincando de jogar bolinha com meus cachorros, o Theodore (chihuahua) e a Nina (Golden Retriever). E a tal da bolinha resolveu cair entre as plantas. Exatamente entre a cerca de flores vermelhas (que não sei o nome) e os lírios da paz. O Chihuahua, sem grandes problemas, se embrenhou no meio e conseguiu pegar. A Nina ficou um tanto enciumada e querendo participar. Sendo assim, quando a tal da bola caiu ali de novo, lá foi ela, se achando um poodle mini passar entre as cercas para pegar o brinquedo.

Na mesma hora meu coração disparou... Imagina a cena de uma manada de elefantes passando pelo meio da selva. Era a minha Golden passando no meio das plantas. Eu só via aquele clarão de abrindo, que nem filme de bicho que persegue pessoas na floresta, e pensei.... ferrou! Lá se vão as plantas...

Mas graças a Deus, apesar de imensa, ela não quebrou nem um galinho e eu pude passar a brincadeira para ouro lugar, antes que tudo ficasse pisoteado, incrivelmente destruído e meu marido tivesse um colapso nervoso porque as plantinhas teriam que ser replantadas.

Na hora, me deu um desespero.... eu quase saí correndo gritando, que nem no desenho do Tarzan (corre! Corre!), mas a minha consciência não estava de bobeira e me lembrou de gritar: - Nina não! Fora!



Ufa! Ela saiu de ré e não foi um desastre. E então, eu comecei a rir, não só pelo exagero do meu susto, mas como pela cena inimaginável de um Golden destruindo um quintal, tal como uma debandada de uma manada de elefantes na floresta, que nos desenhos derrubam árvores, pisoteiam filhotes de outros bichos e tudo mais.

Já imagina, aquele monte de calangos (lagartos ou lagartixas grandes, sei lá), gritando para a família: - saiam da frente! Manada a vista! E a mãe calango desesperada:

- Zé, o neném, pega o neném! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Rachando de rir aqui quando me lembro disso!

Eu precisava mostrar para vocês como pode haver mais de uma perspectiva diferente em cada situação! Eu sabia que era um cachorro, mas imaginei o estrago de uma manada de elefantes. Você já se perguntou quantas vezes reagiu a uma situação de estresse de maneira desproporcional só porque estava, sei lá, na TPM?

Pois é, todos somos assim um pouco. É preciso apenas pensar, refletir e rever a situação de outros ângulos. Descobrindo quais desafios ela te proporcionou, quantos aprendizados você pode tirar dali e o melhor de tudo: ache a graça e se divirta com a situação, porque tem sempre algo engraçado no meio que, provavelmente, quando você era criança, lhe faria rir.

Fiquem com Deus e os elefantes!

 
 
 

1 Comment

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reginamadias
Dec 07, 2024
Rated 5 out of 5 stars.

Perfeito! É a Nina e você!! Exagerada,!!kkkkkll

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Olá, que bom ver você por aqui!

Sou Luciana Carlos, mãe, esposa e empresária e apaixonada por animais e palavras.

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